Surgida por meio de uma curiosa cena contida na peça de teatro do dramaturgo carioca Luís Carlos Martins Pena, a expressão “rasgar seda”, geralmente, é usada quando uma pessoa é elogiada exaustivamente por outra.
O espetáculo contava a história que um vendedor de tecidos, de seda mais precisamente, que se aproveitava de sua profissão para cortejar uma bela moça, passando a elogiar de forma exagerada sua aparência e forma.
Mas em um certo ponto, a intenção do rapaz era percebida pela mulher, que dizia: “Não rasgue a seda, que se esfiapa”, deixando claro que, se aquilo continuasse, seu interesse pelo rapaz iria acabar, demonstrando sua impaciência perante toda aquela bajulação. Foi a partir de tal cena que o termo virou parte do cotidiano das pessoas.