Com a intenção de fortalecer economicamente seus reinados ou simplesmente proteger seus segredos, era bastante comum que os tesouros e objetos monárquicos valiosos fossem guardados em grandes baús durante toda a Idade Média. Um bom exemplo é que, em Portugal, um interessante sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes eram adotados pelos reis, que guardavam seus valioso pertences com quatro fechaduras diferentes, onde as chaves eram distribuídas cada uma a um funcionário do reino de alto escalão.
“Mas, porque a expressão diz ‘à sete chaves”, se, na verdade, são quatro?”. Desde a época das religiões primitivas, o número sete é associado a algo divino, perfeito e sagrado, passando a ser utilizado em função do seu valor místico. Foi a partir daí que o significado da expressão “guardado à sete chaves” se desenvolveu para o que é hoje, algo extremamente bem guardado, perfeito, praticamente impossível de ser descoberto.