O novo acordo ortográfico estabeleceu algumas regras para o hífen com o objetivo de tornar mais simples e racional o uso deste sinal gráfico, antes muito confuso e meio arbitrário. Houve algumas mudanças nas palavras compostas, porém a maior parte das alterações foram feitas nas regras de uso do hífen com prefixos. Confira a seguir o que mudou.
Mudanças
- Palavras prefixadas cujo segundo elemento comece com “h” levam hífen. Exemplos: super-humano e pré-história.
- Palavras formadas pelo acréscimo dos prefixos “des” ou “in” e que têm o segundo termo iniciado por “h” descartam o hífen. O “h” também é descartado e o segundo elemento começa com a primeira vogal. Exemplos: desumano e inábil.
- Usa-se hífen quando o segundo elemento começa com a mesma vogal que termina o prefixo. Exemplos: micro-ondas, contra-almirante e supra-alimentar.
- A exceção à regra acima é o prefixo “co”, que se aglutina mesmo quando o segundo termo também começa com “o”. Exemplos: cooperação e coordenação.
- Não é usado hífen em palavras cujo segundo elemento comece com “r” ou “s”. Nestes casos deve-se dobrar a consoante. Exemplos: antirreligioso e ultrassom.
- A exceção à regra acima são palavras prefixadas com “hiper”, “super” e “inter” e com segundo elemento iniciado com a consoante “r”. Exemplos: hiper-religioso e inter-resistente.
- Palavras prefixadas cujo prefixo termine em vogal e o segundo elemento inicie com uma vogal diferente têm o uso do hífen abolido. São exemplos: extraescolar e hidroelétrica.
As demais regras para uso do hífen mantêm-se sem alterações. Algumas palavras compostas passam a ser aglutinadas por perderem a noção de composição, como é o caso de mandachuva e paraquedas, por exemplo.